26 de abril de 2023
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O Brasil na Liderança da Transição Energética
Na jornada da transição energética e um mundo mais verde, o Brasil aponta como líder em redução de CO₂ e tem posição estratégica no que tange às fontes renováveis de energia.
A Transição Energética
A transição energética é um processo de mudança do sistema energético existente para um sistema mais sustentável, com baixas emissões de carbono e menor dependência de combustíveis fósseis. Essa transição envolve a adoção de fontes de energia limpas e renováveis, como a solar, eólica, hidrelétrica, geotérmica e biomassa. Motivada pelos desafios ambientais e climáticos enfrentados pela humanidade, a busca é por reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis, como petróleo, gás natural e carvão, que são finitas e cada vez mais caras.
Globalmente, a transição energética é vista como uma das principais estratégias para alcançar a descarbonização da economia e reduzir os impactos das mudanças climáticas.
Os 3D’s – Pilares deste movimento
As 3 pedras basilares da transição energética devem funcionar de forma transversal, equilibradas e interconectadas, caso contrário, poderiam produzir efeitos reversos. São elas:
DESCARBONIZAÇÃO
É a adoção de fontes renováveis e limpas de energia para reduzir as emissões de CO₂ e outros gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. A descarbonização está na agenda ESG e visa chegar próximo a zero o número de emissões das empresas.
DESCENTRALIZAÇÃO
A flexibilização, eficiência e resiliência no processo de produção de energia, sendo a geração distribuída a essência da descentralização, ou seja, o modelo tradicional de geração centralizada está se tornando mais participativo. Basicamente se trata dos pequenos geradores de energia altamente eficientes e descentralizados, substituindo, gradativamente, as grandes usinas de combustíveis fósseis, por exemplo.
DIGITALIZAÇÃO
O uso de tecnologias disponíveis para uma gestão mais eficiente dos custos com energia, exemplo: Internet das Coisas (IOT), Big Data, Data Analysis, Blockchain e Inteligência Artificial (AI)
É necessária uma congregação entre os 3Ds para que a transição energética seja consistente, segura e sustentável.
Uma vez que, apostar em energias renováveis (ER), sem primeiramente acautelar um plano de eficiência energética, seria contraproducente; implementar medidas de eficiência energética, sem a devida transformação digital dos processos, seria inconsequente.
A transformação digital do setor constitui um suporte fundamental para:
- A otimização da produção distribuída renovável;
- O aumento da eficiência energética;
- Mobilidade elétrica.
A descarbonização seria uma consequência inevitável dessas ações.
Uma jornada verde
A jornada verde também tem implicações sociais e econômicas importantes, uma vez que a transição para fontes de energia renovável gera empregos, estimula a inovação e melhora a segurança energética.
Exemplo disso é a Petrobrás, segundo Maurício Tolmasquim, gerente da empresa, o planejamento que será divulgado em novembro de 2023 traz a transição energética como prioridade no novo plano.
“Na parte de descarbonização, a Petrobras está muito adiantada, porque o nível de carbono emitido por ela é muito menor que a média mundial e de suas concorrentes. A gente tem que ganhar mais força na descarbonização dos produtos”.
Infográfico: O Brasil na liderança da Transição Energética
Fica claro no estudo da consultoria EMBER a importância das energias solar e eólica para o mundo. Ambas possuem presença significativa na matriz mundial, com crescimento acelerado e destaque para o Brasil líder em redução de emissão de CO₂.
Importante destacar que nesses 3 países (Brasil, Chile e Austrália), a análise observa que as emissões reduziram porque houve maior contribuição de fontes renováveis na matriz, e não devido à queda da demanda de energia, como visto na Ucrânia e Turquia, que também registraram quedas expressivas de emissões, de mais de 10 milhões de toneladas de CO₂.
Os desafios
O processo de transição energética é complexo e multifacetado, e envolve uma série de desafios inter-relacionados. Superá-los requer uma abordagem coordenada e abrangente que envolva governos, empresas, comunidades e outros atores relevantes.
Outro ponto são as novas tecnologias e infraestrutura, incluindo redes de energia renovável e sistemas de armazenamento de energia. Esses investimentos exigem coordenação com as autoridades reguladoras e governamentais.
A mudança do status quo do sistema energético global pode ser desafiadora devido à resistência e inércia institucional, incluindo interesses estabelecidos em empresas de energia tradicionais, políticas e regulamentações antigas e falta de conhecimento sobre tecnologias alternativas, mas esse é um caminho necessário e já em curso.
Existe ainda o desafio relacionado aos conflitos de uso do solo com outras atividades humanas, como agricultura e construção. É necessário um planejamento cuidadoso e comunicação com as comunidades locais para minimizar diferenças.
Por último, e não menos importante, a falta de conscientização e envolvimento da iniciativa privada. Cabe às empresas entenderem que essa jornada passa por economia inteligente, geração de novos negócios, colaboração social e conexão da marca com o mundo. Empresas verdes lideram o mundo!
Por onde começar?
Neste artigo você viu como a economia verde é a prioridade para o mundo e a participação das empresas/iniciativa privada caminha com a descoberta de novas oportunidades usando fontes renováveis, estratégias de eficiência energética e políticas de conscientização e baixa emissão de carbono.
A SOMA ENERGIA disponibiliza a plataforma digital ClickEnergy, uma solução que oferece maior controle do uso de energia e gestão de contratos. Essa solução conta com Dashboards e alarmes, via desktop ou celular, o gasto de energia, gerando insights através de curvas de consumo que podem ser utilizados para identificar oportunidades de redução de custo.
Aliado à nossa assessoria na implementação de um Plano de Eficiência Energética e migração para o mercado livre de energia, as empresas conseguem tanto reduzir seus custos com energia quanto mitigar as emissões de CO₂.
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