22 de julho de 2020

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Prioridades para o “Next Normal”

Prioridades para o “Next Normal”

Com a crise do COVID-19, nascem prioridades para o “Next Normal. A pandemia destacou as fraquezas e os pontos fortes no mundo corporativo. Agora, empresários e executivos têm a oportunidade de fazer mudanças e reposicionar seus negócios para o sucesso a longo prazo.

 

Prioridades para o “Next Normal”

 

Em um cenário mais provável de retomada em “U”, de desaceleração econômica prolongada e um incerto “next normal, a crise do COVID-19 teve impacto direto em todas as empresas, independente do setor, trazendo uma mudança de comportamento que e nova urgência a alguns dos desafios de longa data:

 

Remodelar os negócios, para maior criação de valor;

 

As principais empresas de cada setor estão capturando uma parcela maior do valor disponível e os setores de criação de valor estão ampliando sua liderança em relação aos que perdem valor. Em outras palavras, as gigantes de tecnologia estão se saindo maiores ainda. Um dos principais motivos é que os níveis de utilização da capacidade instalada já haviam caído antes da crise do COVID-19.

 

A crise em si reduziu ainda mais a utilização da capacidade e deteriorou negócios que já não estavam bem. Talvez seja muito cedo para dizer que a crise econômica do COVID-19 mudará o perfil de criação de valor das empresas, ou em quanto, os executivos irão realocar o capital para outros setores.

 


Em geral, a alocação de capital e recursos para setores de criação de valor deve ser auxiliada pela mudança em direção a empresas lideradas por conhecimento e inovação. É fácil verificar que empreendimentos digitais voltados para o cliente, saúde e bem-estar, seguros, ​mobilidade avançada estão bem posicionados para capitalizar o momento.

 

Mas para as energias renováveis, em particular, é possível verificar uma clara realocação de capital pela transição e descarbonização da matriz energética, puxada pelas mudanças nas preferências do consumidor, mudanças regulatórias e imperativos ambientais.

 

Incorporar e acelerar a transformação digital 

 

No nível de atividade do consumidor, a pandemia de COVID-19 acelerou poderosamente a adoção de tecnologias digitais. Os consumidores aumentaram a atividades digital em categorias como: serviços de entrega, entretenimento doméstico, educação, alimentos, artigos básicos, comunicações, saúde e fitness. Novos e crescentes usuários de serviços digitais indicam a intenção de continuar usando esses, como aprendizado remoto, pagamentos digitais e recebimento de pedidos das lojas de shopping. 

 

 

De fato, a pandemia serviu como um alerta para adotar tecnologias avançadas. Embora existam inúmeras aplicações em potencial, três domínios são essenciais:

  1. Digitalizar as experiências de clientes no contexto de empresa para consumidor e no contexto de empresa para empresa;
  2. Digitalizar o supply-chain e as operações;
  3. Estabelecer plataformas digitais que atendem a vários grupos de interesse.

 

O Setor Elétrico

 

Atualmente, o portfólio de soluções digitais no setor elétrico é imenso: automação e digitalização de unidades de consumo; medição inteligente e setorização com IoT; geração distribuída e microgrids; big data analytics; cibersegurança e softwares para simulação e gerenciamento de energia. A digitalização permite fazer o monitoramento elétrico de sua unidade, análises em tempo real, integração de diversas tecnologias, gerando ganho operacional, antecipando os diagnósticos de ocorrências de forma remota e tornando o sistema cada vez mais eficiente, melhorando os indicadores de qualidade e disponibilidade, trazendo maior facilidade de operação e manutenção, e gerando mais liberdade para consumidores.

 

 

Existe muito espaço para avançarmos em mecanismos de contratação livre de energia varejista (pequenas empresas e, em um futuro próximo, consumidores residenciais), utilizando tecnologia blockchain e dinamizando transações por meio de pagamento eletrônicos.

A longa retomada da crise do COVID-19 vem estimulando empresários e executivos a repensarem os processos e as prioridades para o “next normal”, refletindo diretamente em ações dentro de suas organizações. As empresas que remodelarem seu negócios para geração de valor, de acordo com as novas demandas por sustentabilidade do consumidor, e acelerarem a transformação digital, com plataformas e digitalizando operações, podem se tornar mais resilientes e prosperar na pós-pandemia, o “next normal”.

 

 

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