O Mercado Livre de Energia está em plena ascensão 

O Mercado Livre de Energia é o ambiente de negociação paralelo ao Ambiente Cativo ou Regulado.  No Mercado Livre, os chamados consumidores livres ou especiais, firmam acordos diretamente com os fornecedores do serviço, podendo ser esse um gerador e/ou comercializador de energia. Empresas e/ou consumidores que possuem demanda de energia contratada igual ou superior a 500 kW, por unidade ou conjunto de unidades com mesma raiz de CNPJ já podem fazer parte do Mercado Livre de Energia.

 

Redução de até 30% na Conta de Energia

 

A Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) entregou no início do mês para a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) um estudo realizado a respeito do cenário e abertura do mercado brasileiro de energia.

Qual é a proposta? Liberdade aos consumidores finais, para que assim, seja possível escolher seus fornecedores de energia. Essa liberdade pode gerar uma economia de até 30% na conta de energia, considerando que será possível analisar, negociar e definir modelos de contratação flexível, diferente do ambiente cativo

“O estudo claramente mostra que não há impedimentos para a total abertura do mercado livre de energia no Brasil, inclusive para os consumidores residenciais” – Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel.

Os benefícios da migração para o Mercado Livre de Energia:

 

O Mercado Livre de Energia está em plena ascensão 

 

O mercado livre de energia, mostrou uma alta de 9,1% do consumo na comparação anual, uma alta constante desde julho de 2020. Enquanto isso, o mercado cativo, ou Ambiente de Contratação Regulada – ACR, teve queda de 1,9%.

Os dados da CCEE, embora ainda prévios, indicam um maior volume de adesões ao mercado livre nesse início de 2021 quando comparado a qualquer outro mês de 2020. 

“A abertura gradual do Mercado Livre de Energia é algo que já está no cronograma regulatório, de maneira que, nos próximos anos, qualquer consumidor comercial ou residencial poderá optar pela portabilidade da sua conta de luz ”. De acordo com Paulo Siqueira – CEO da Soma Energia, a tendência neste ano vai ser o aumento da migração de clientes para o ambiente competitivo.

Além disso, o desafio será desenvolver novos serviços e soluções digitais para o atendimento de consumidores de menor porte; que precisam de suporte e gestão energética.

“O mercado tem que estar preparado para receber e trabalhar com esse novo perfil de clientes que vai chegar ao mercado livre, principalmente com a expectative de majoração das tarifas reguladas, em busca por economia de energia em suas operações”, afirma.

 

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