19 de maio de 2021

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Mercado de Energia: Gestão Operacional Pós Pandemia

Mercado de Energia: Gestão Operacional Pós Pandemia

A pandemia do COVID-19 acelerou o ritmo das mudanças, criando um ponto de inflexão. Manter as operações do dia-a-dia, por si só, já tem sido um desafio. Ficou evidente que é necessário posicionar os negócios para sobreviver e crescer no mundo pós-pandêmico.



Panorama do mercado com a Pandemia do Coronavírus

 

A pandemia é a mais recente e mais severa perturbação a afetar as cadeias de valor nos últimos tempos. O impacto financeiro dessas interrupções é significativo. Um estudo do McKinsey Global Institute  (MGI) descobriu que, ao longo de uma década, a empresa média pode esperar que a disrupção provocada por empresas emergentes (startups) cause perdas iguais a quase 45 % dos lucros de um ano normal.

 

Como muitas empresas aprenderam nestes últimos meses, a maioria das práticas de gestão e muitas funções operacionais não estão suficientemente preparadas para lidar com os choques. 

 

Os modelos de gestão em vigor foram desenvolvidos para uma era anterior, quando as mudanças eram graduais, as disrupções tecnológicas e de modelos de negócios eram menos frequentes e as expectativas dos clientes eram menores. 

Hoje, as empresas precisam de maior transparência na demanda, nas cadeias de suprimentos e nos recursos de produção, para que possam responder de forma proativa ou em tempo real às condições de mudança rápida. E mais: a preço acessível!

 

Considerando que as essas mudanças – sejam decorrentes de geopolítica, tecnologia, mudança climática ou doenças – estão se tornando cada vez mais frequentes, melhorias incrementais não serão suficientes para evitar perdas significativas de resultado. 

 

Novas capacidades de gestão

 

Os decisores estratégicos e os gerentes das operações devem repensar totalmente suas organizações e capacidades para fornecer não apenas melhoria financeira de curto prazo, mas também criação de valor de longo prazo por meio de eficiência, resiliência, agilidade e digitalização.

 

A eficiência operacional e gestão de custos continuam sendo um desafio constante. 

 

A queda na demanda e a erosão contínua de preços aumentou a pressão sobre as organizações para melhor gerenciar seus custos, atentar para o fluxo de caixa e melhorar os resultados financeiros. Mas cabe aos gestores fazer um acompanhamento mais detalhado de custos que nem sempre são triviais. 

E um desses custos que, apesar de sua relevância, nem sempre tem um monitoramento mais próximo é: ENERGIA.

 

 

Nesse novo cenário, um Sistema de Gestão Energética, que contemple não somente telemetria, é fundamental.

 

Plataforma Digital de Energia

 

As disrupções digitais e tecnológicas estão provocando mudanças dramáticas nas formas de trabalhar, criando a necessidade de as empresas se concentrarem em recursos que promovam agilidade.

Nesse contexto, a gestão energética deverá possibilitar o monitoramento de unidades de consumo individuais e uma gestão global dos contratos de compra de energia e de utilização do Sistema de distribuição da concessionária regional. Além disso, uma plataforma digital de gestão energética deve contemplar: 

 

  • Relatórios dinâmicos de consumo e de utilização do lastro contratual;
  • Dashboards do perfil de uso da energia de cada UC;
  • KPI’s para monitoramento e melhoria continua; 
  • Dados  documentos armazenados que possibilitem consultas a qualquer momento; e
  • Alertas para informar tempestivamente desvio e aumento de custos relevantes.

Além disso, é interessante que as empresas contem com uma assessoria independente com equipe multidisciplinar que conheça os os mecanismos de eficiência energética e apresente um “roadmap” de iniciativas que possibilitem redução de custos, sem perda de qualidade.  

 

E agora? 

 

As organizações podem aplicar as lições que aprenderam durante a pandemia para repensar e remodelar as funções operacionais. O objetivo é ir além do desafio perene da eficiência de custos e incluir a resiliência como um impulsionador das decisões relacionadas às operações. 

 

A digitalização e integração com as partes interessadas de ponta a ponta fornecem a base para a construção de operações mais resilientes.

 

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