16 de outubro de 2020

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Infográfico: Modalidades de GD (Geração Distribuída)

Infográfico: Modalidades de GD (Geração Distribuída)

Nesse Infográfico: Modalidades de GD (Geração Distribuída), vamos explicar as modalidades existentes e antes de tudo, o que é a GD e como ela pode ser a escolha ideal para a sua empresa.

A Geração Distribuída permite que os consumidores sejam prosumidores, derivado do inglês prosumer (producer-consumer), ou seja, eles podem gerar e consumir a sua própria energia. A GD também institui um sistema de compensação de crédito, que vamos explicar melhor durante o artigo.

A ANEEL publicou em 2012 regras da GD no Brasil, desde então, com a necessidade e busca por economia de energia e redução nos custos, essas regras foram revistas e atualizadas em 2015, transformado da GD o caminho ideal para um determinado público.

Para quem é a GD (Geração Distribuída)?

 

Os consumidores cativos da distribuidora podem fazer a adesão da GD, ao contrário dos consumidores livres, especiais ou parcialmente livres que não podem fazer parte do Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

O que é o sistema de crédito da GD (Geração Distribuída)?

A Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012 define a GD, ou Sistema de Compensação de Energia Elétrica, como uma medida na qual a energia injetada por unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa.

Nele, um consumidor de energia elétrica instala pequenos geradores em sua unidade consumidora e a energia gerada é usada para abater o consumo de energia elétrica da unidade. Em casos onde a geração é maior que o consumo, o saldo positivo restante de energia poderá ser utilizado para abater consumos futuros, de outros meses, ou outras unidades cadastradas dentro da mesma concessão. Os créditos são válidos por 60 meses.

 

Infográfico: Modalidades de GD (Geração distribuída) 

 

Existem algumas formas de entrada na GD e elas dependem de qual modalidade se encaixa melhor para o seu perfil, veja no infográfico abaixo as 4 modalidades de GD:

 

Consumo Próprio

 

A energia gerada e os créditos excedentes são utilizados apenas no local de geração. Esta modalidade é a mais comum, existe desde as primeiras resoluções sobre a GD em 2012 e nela, energias como por exemplo a solar fotovoltaico, é instalado no mesmo endereço, e no mesmo ponto de conexão com a rede da distribuidora, que uma Unidade Consumidora (UC) existente.

Aqui nessa modalidade, o  sistema gera energia que será usada para o próprio consumo da UC, não sendo possível transferir créditos para outras UC’s e gerando economia na conta individual.

 

Empreendimentos com Múltiplas UC’s

 

Como o próprio nome sugere, unidades horizontais e verticais podem instalar sua geração distribuída e compartilhar os créditos entre os condôminos. Essa é uma modalidade também muito conhecida como “GD de Condomínio” e foi instaurada em 2015.

As unidades consumidoras (UC’s) podem ter diferentes titularidades desde que pertençam ao mesmo condomínio e/ou empreendimento.

As unidades consumidoras que estiverem interessadas em GD, devem adquirir o sistema de geração, colocá-lo em área comum, conforme regulamento interno do condomínio/empreendimento e solicitar medidor específico.

Em todas as modalidades de GD, é sempre importante ter a assessoria de uma empresa que tenha conhecimento no mercado de energia para lidar com as questões não só burocráticas mas definindo a melhor estratégia para uma Gestão Energética Eficiente.

 

Autoconsumo Remoto

 

Nessa modalidade, a energia que é gerada é abatida de forma prioritária pela unidade consumidora onde está instalada, havendo excedente, o consumidor define qual é o percentual que deve ser distribuído para as outras UCs que fazem parte do projeto.

Aqui é necessário que todas as UCs façam parte da mesma concessionária e pertencem ao mesmo titular de onde o sistema é instalado.

Um exemplo é você instalar um sistema de geração em sua empresa e usar os créditos que foram gerados para compensar o consumo da sua residência ou outro imóvel.

 

Geração Compartilhada

 

Essa é a modalidade mais discutida e que vem se tornando destaque entre as demais, muito pela flexibilidade e modelo de negócio, que abrange uma maior circunferência, conseguindo atender diferentes perfis e criando possibilidades acessíveis aos consumidores de reduzir a sua conta de energia.

A GD compartilhada é a reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão/permissão, por meio de consórcio/cooperativa.

Essa modalidade pode ser composta por PF (pessoa Física) ou PJ (pessoa jurídica), que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em diferentes regiões/locais das unidades consumidoras.

A GD apesar de estar aí desde 2012, ganha ainda mais força após períodos de crise e que exigem planejamento, gestão e cuidado com a conta de energia.

 

E agora? 

 

Nós da Soma temos a GD como pilar de serviços, assim como migrações para o mercado Livre de Energia e Assessoria e Projetos de Eficiência Energética, sabemos por experiencia que um projeto de GD pode gerar redução de até 22% na conta de energia, veja se essa é uma modalidade aderente ao seu negócio/pessoa, fale conosco.

Sempre temos ainda conteúdos que facilitam a compreensão sobre o Mercado de Energia, Geração Distribuída e Eficiência Energética, como esse e-book de Gestão Energética.

 

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