Infográfico: Crise Hídrica e a relação com a sua conta de energia

O Brasil está passando por uma crise hídrica que impacta diretamente na conta de energia dos consumidores e na economia do país.

Segundo a ONS, esse é o pior momento das hidrelétricas desde 1930.

O motivo? São muitos e nesse infográfico vamos te mostrar como essa crise começou, em que estágio ela está e o impacto direto na alta da energia.

 

Veja abaixo o infográfico:

 

A falta de chuvas e a importância das hidrelétricas 

 

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) já disse que não se via tão pouca água desde 1930. Os danos não se restringem à geração de eletricidade nas usinas hidrelétricas, que contam atualmente com um volume médio útil de 54%, calculado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

Muitas são as possíveis causas de uma crise tão grave nas hidrelétricas do país, a falta de chuva que pode ser ocasionada pelo alto desmatamento da amazônia e os fenômenos El Niño e La Niña que impactam em regiões específicas e estratégicas.

Em 2020, os reservatórios ainda estavam em condições normais segundo o ministro das Minas e Energia Bento Albuquerque, a falta de chuva a partir de outubro de 2020 colaborou para o agravamento do cenário das hidrelétricas, que são responsáveis por 61% da energia no país.

A falta de chuva e baixo nível dos reservatórios obrigou as empresas a realizarem o reajuste e aumento no valor da energia, trazendo ainda o assunto “racionamento” mais uma vez à tona.

O racionamento ainda é negado pelos setores do governo que tentam evitar assustar os consumidores, porém, já se fala com mais afinco sobre o uso consciente da água e energia. 

 

A conta fica mais alta para o consumidor

A crise no setor impacta diretamente no valor da energia, com os recursos escassos e obrigando as termelétricas a ajustarem os valores da energia, esse aumento é repassado aos consumidores do mercado cativo, que já sabem que vão enfrentar bandeira tarifária vermelha até o final de 2021. 

A ANEEL já autorizou o reajuste da bandeira vermelha patamar 2, o valor que antes era de R$ 6,24 passou para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos, uma alta de 52%.

 

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